terça-feira, 6 de julho de 2010

06.07.10 - Dia das dores

Comprei um guarda roupas bem grande, que coubessem todas as minhas roupas (pouquissimas), as de Eduardo (pode-se dizer que o guarda roupas é dele), e as fraldas de Júlia (o guarda roupas é deles dois). Tirei a manhã para retirar tudo do guarda roupas velhinho, e colocar no novo. Bom, pelo menos achei que tiraria o dia, mas não imaginava o que me esperava.
Comecei a arrumação com toda aquela empolgação de quem ganha um brinquedo novo. Dobrei todas camisetas do meu namorado/marido, bem bonitinhas (mesmo sabendo que daqui a alguns dias estará tudo bagunçado). Pendurei todas as camisetas sociais nas ombreiras, arrumei as calças, etc. Mas pára, PÁRA TUDO! Que dor infeliz na coluna foi aquela? Não, acho que nada que eu possa falar aqui irá descrever a realidade dessa dor. JESUS, deveria ter apagado a luz. Era de fazer careta. Me deitei, para realinhar a coluna, mas lombar eu não conseguia deixar encostar no colchão, dóia, dóia como nunca senti dor igual, nem quando rompi ligamento do joelho.
Comentei com a moça que trabalha aqui em minha casa: "Se a dor do parto for maior do que essa, não sei se aguento!". Tentem imaginar, mas saibam que é quase impossível. Eu fui avisa, claro, que sentiria várias dores, mas claro que não podia nem imaginar até passar pela experiência.
E na barriga aquele movimentos bruscos, de quem gargalhava. Será que Júlia estava rindo da mamãe dela, que tanto sofreu com essa dor? Então ela ri o tempo todo, porque nunca vi reclamar tanto como eu. A dor no quadril nem se fala! Até deitada se sente, e é quando sente mais. Mas é o que me faz rir. Nunca pensei, mas consigo rir com as dores!

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