segunda-feira, 5 de julho de 2010

A DESCOBERTA

Dezembro de 2009. Minha menstruação era pra ter chegado no dia 19. Chegou dia 31, e nada, e nem desconfiei (sempre tive policistos no ovário, o que fazia atrasar sempre). Fomos eu e Eduardo (namorado) comemorar o Reveillon numa farra daquelas. Bebi horrores, me embreaguei. Fumei provavelmente DUAS carteiras de cigarro. Tudo ótimo, minha virada foi excelente!
Janeiro de 2010, primeira semana, e minha menstruação ainda não tinha chegado. Durante todo esse atraso nunca tinha ficado tão preocupada, pois sentia os seios doloridos, e algumas cólicas (idênticas as menstruais). Mas ok, tinha passado a ser preocupante. Vamos lá, exame de farmácia, ver se tu funciona! Tensão TOTAL na minha residencia (eu, Eduardo, minha irmã). Trancada sozinha no banheiro, urinei no potinho, e afundei o palitinho nele. "Estou MUITO grávida". Deve-se deixar o teste imerso na urina por pelo menos 15 a 30s. O meu não ficou nem 10s, e deu positivo! Incrível, espantoso. Eu acreditava, mas Eduardo e minha irmã não estavam totalmente convencidos. Dia seguinte fomos à um pronto socorro solicitar um exame de sangue, e...
Eduardo foi me deixar no trabalho. Fui. Ansiosa, nervosa, MEDROSA! E ele voltou à clínica para pegar o resultado. Pedi que, ou ele me ligasse assim que abrisse o envelope, ou voltasse a loja para me dar a notícia. Ele voltou. Sua fisionomia era ambigua: tinha cara de positivo e cara de negativo. Eu possuia dois sentimentos: o tristeza por não estar grávida, e de alegria por não precisar assumir uma responsabilidade maior do que a que poderia carregar.
Bom, o exame deu positivo. Dois dias depois iniciei meu pré-natal.
Naquela altura já tinhamos pensando em tanta coisa, idealizado nossa filhotinha, que não haveria decepção maior do que se não estivessemos grávidos.

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